A política do mais do mesmo em 2025.
Mais chegou o momento de descer do palanque e sair das comemorações, o que podemos esperar dessa nova gestão? Só o tempo dirá os detalhes desse novo ciclo, no entanto, observando os últimos quatro anos certamente teremos mais do mesmo, mais discursos e poucos resultados efetivos para a população, mais fotos de prémios de gestão e poucas entregas de políticas públicas com qualidade, pois, são as mesmas figuras, as mesmas práticas e mentalidades que continuam na máquina pública. Como teremos resultados diferentes? Caro leitor(a) nos aponte um serviço público municipal que seja referência pela qualidade ? Portanto, a nova gestão não é nova, já está caduca e manjada, não terá o direito de pedir tempo de ajustes, acomodações, não há espaço de avaliação dos cem primeiros dias, não há espaço para respostas sem prazos, terá que responder as demandas do povo.
Para não ficarmos apenas nas críticas vamos ajudar apontando alguns desafios que a gestão precisa dar respostas e soluções, considerando que em 2025 G.B manuseará um orçamento de mais de R$ 1,7 bilhão. Esperamos que ele faça algo sobre:
- Juazeiro do Norte tem cerca
de 49% da população vivendo em situação de pobreza;
- mais de 24 mil pessoas
analfabetas, parte dessas ainda em idade produtiva;
- a educação básica não tem apresentado bons resultados;
- mais 7.800 pessoas residindo em
áreas de aglomerados subnormais- favelas, segundo o IBGE;
- mais de 10 mil famílias não
possuem a casa própria;
- explodiu o problema da
dependência química, inclusive com vários pontos de cracolândia;
- cresceu a população vivendo
em situação de rua;
- falta creches em tempo
integral;
- falta uma rede de atenção básica as crianças e famílias neurodivergentes;
- o debate sobre mobilidade urbana não pode ser apenas sobre rotatórias, precisamos de mais;
- falta ações de caráter
continuado de formação da juventude para o mundo do trabalho;
- a cidade continua suja e com o aspecto de mal cuidada, principalmente nas periferias;
- não temos uma política efetiva de sustentabilidade ambiental;
- o movimento cultural ainda reclama 2% do orçamento para cultura;
- vivemos a vergonha de altos indicadores de violência contra as meninas e mulheres;
- somos um dos territórios mais violentos contra a população lgbtqia+
- não temos um plano de desenvolvimento rural sustentável;
- falta apoio efeito da prefeitura para setores estratégicos da economia;
- precisamos escutar e atender a mais de 80% da nossa população que dependem totalmente do SUS para seus cuidados de saúde, sem as humilhantes filas da secretaria de saúde;
- e multas outras questões...
Estamos atentos, a história ainda está sendo escrita. A luta continua !
Tiago Pereira.
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