SALÁRIO MÍNIMO PERDE PODER DE COMPRA.

O desgoverno Temer tem um único objetivo: jogar o peso da crise nas costas dos trabalhadores. Compartilhamos com nossos leitores a publicação do Instituto Humanitas Unisinos que aborda o interrompimento da política de valorização do salário mínimo.
Segue a nota:
Com o anúncio feito nesta quarta-feira (11) pelo IBGE sobre o IPCA e o INPC fechados de 2016, ratificou-se o reajuste do salário mínimo abaixo da inflação. O governo aumentou o mínimo em 6,48%, para R$ 937 a partir do dia 1º, enquanto o INPC do ano, usado como referência, foi de 6,58%. A diferença foi de 90 centavos para baixo, interrompendo o ciclo de aumentos reais do piso nacional praticados nos últimos 13 anos.
A informação foi publicada por Rede Brasil Atual – RBA, 12-01-2017.
Isso pode representar a diminuição de aproximadamente R$ 560 milhões em circulação na economia, considerando que quase 48 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo. Apenas entre os 23 milhões de beneficiários do INSS, seriam R$ 260 milhões a menos.
O próprio governo previa uma inflação um pouco maior, de 6,74%, o que representaria um “redutor” de R$ 2,29 no salário mínimo deste ano. O INPC, calculado pelo IBGE, é o indicador usado pelo governo para reajustar anualmente o salário mínimo, conforme determina a lei. Em nota técnica, o Dieese afirma que desde 2003 o salário mínimo teve ganho real de 77%. Nesse período, as centrais, que fizeram várias marchas a Brasília, conseguiram uma política de valorização contínua.

Fonte:http://www.ihu.unisinos.br/563891-inpc-de-2016-confirma-salario-minimo-abaixo-da-inflacao


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